O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse não ver “ambiente” no Congresso para que o Projeto de Lei (PL) que equipara o aborto realizado após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio avance. De acordo com o ministro, na reunião desta segunda-feira, 17, de coordenação política, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou sua posição contrária ao projeto.

📲 Entre no nosso grupo de WhatsApp e receba as notícias do Portal de Prefeitura no seu celular

Continua após a publicidade:

Nesta manhã, Lula se encontrou com ministros e líderes do governo em uma nova rodada de reunião para alinhar a coordenação política da gestão. Na agenda, Padilha disse que Lula reafirmou posições sobre o projeto.

No sábado (15), o chefe do Executivo classificou o projeto em questão como “insanidade”.

Continua após a publicidade:

Em entrevista ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, na semana passada, Padilha afirmou que o governo é contra fazer qualquer mudança na legislação atual sobre o aborto, “ainda mais” em relação ao PL em questão.

A Câmara aprovou a urgência do projeto na quarta-feira (12). A votação relâmpago aconteceu de modo simbólico e sem que o nome do projeto fosse citado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), quando pautado no plenário.

Alguns parlamentares nem sequer perceberam o que estava sendo votado. Houve reclamações sobretudo do PSOL, que é contrário à iniciativa.

Com a urgência aprovada, a matéria pode ser analisada diretamente no Plenário, sem precisar passar antes por discussões em comissões temáticas da Câmara. O projeto ainda deve ter um relator designado por Lira.

Estadão Conteúdo

Continua após a publicidade: