Em tramitação no Supremo Tribunal Federal há cinco anos, desde 2019, o inquérito 4781, chamado de ‘inquérito das fake news’, investiga a existência de notícias falsas, ameaças, calúnias e injúrias contra os integrantes da Corte e familiares deles.
Segundo Marco Aurélio Mello, ministro aposentado do Supremo, o “inquérito do fim do mundo”, intitulado por ele, começou mal por ter sido instaurado, acusado e julgado pela própria vítima: o STF.
A opinião foi exposta durante o programa de debates do Estadão “Dois Pontos”, onde recebe dois dois convidados e seus pontos de vista, sejam eles divergentes ou complementares, e abordam temas importantes da atualidade.
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Ainda na ocasião, Marco Aurélio diz que ‘não houve tentativa de golpe’:
“O Supremo é competente para julgar os arruaceiros de 8 de Janeiro? Penso que não houve tentativa de golpe. A resposta é desenganadamente negativa”.
O ministro e relator Alexandre de Moraes abriu apuração dos ataques do 8 de Janeiro à falsificação do cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro, das joias extraviadas a postagens do bilionário Elon Musk.
Enquanto apoiadores dizem que o STF está lidando com ataques à democracia, muitos críticos argumentam que o inquérito se estendeu demais e extrapolou os limites do papel do Supremo.
No debate do assunto, a colunista Roseann Kennedy e o repórter Vinícius Valfré mediaram o programa e receberam também Caio Morau, professor da Universidade Católica de Brasília e doutor em Direito pela USP.
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Da redação do Portal de Prefeitura com informações do Estadão