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O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) interrompeu o segundo dia de julgamento das duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (AIJEs) que solicitam a cassação do mandato do senador Sergio Moro (União Brasil).
A interrupção ocorreu após a desembargadora Claudia Cristina Cristofani pedir vista grossa, ou seja, mais tempo para analisar o caso.
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Na sessão desta quarta-feira, 3 de abril, o julgamento terminou em empate (1 a 1), com o desembargador eleitoral José Rodrigo Sade votando contra o relator Luciano Carrasco Falavinha Souza. Sade optou pela cassação do mandato e pela inelegibilidade de Moro.
As acusações contra Moro e seus suplentes, Luis Felipe Cunha e Ricardo Augusto Guerra, referem-se ao suposto abuso de poder econômico durante a pré-campanha eleitoral de 2022.
Desembargador indicado por Lula vota a favor da cassação
O desembargador José Rodrigo Sade, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná, votou favorável da cassação do mandato e pela inelegibilidade por oito anos do senador Sergio Moro (União-PR), deixando o placar empatado (1 a 1).
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Após o voto de Sade, a terceira desembargadora a votar, Claudia Cristina Cristofani, solicitou novamente mais tempo para análise, pedindo vista do processo.
“Vou pedir vista, pois há duas versões diametralmente opostas pelos juízes que aqui me precederam. […] Há um grande volume de ideias, informações a processar, ausência talvez de procedentes mais diretos, então precisamos todos de um intervalo para refletir e concluir”, afirmou.
Se for cassado pelo TRE, Moro não deixará o cargo imediatamente porque a defesa poderá recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Se a eventual cassação for confirmada pelo TSE, novas eleições serão convocadas no Paraná para preencher a vaga do senador. Ele ainda ficará inelegível por oito anos.
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A continuação do julgamento está agendada para a próxima segunda-feira (8).