A ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro se manifestou em suas redes sociais na manhã desta sexta-feira, 18 de agosto, após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinando a quebra dos sigilos bancário e fiscal, dela e do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Michelle publicou que “bastava me pedir!” e classificou a decisão como uma “perseguição política” e “inflamação da mídia” para “manchar o nome” da família Bolsonaro e fazê-la “desistir”. E frisou: “Não conseguirão. Estou em paz!”.

“Pra quê quebrar meu sigilo bancário e fiscal? Bastava me pedir! Quem não deve, não teme! Fica cada vez mais claro que essa perseguição política, cheia de malabarismo e inflamada pela mídia, tem como objetivo manchar o nome da minha família e tentar me fazer desistir. Não conseguirão! Estou em paz!”, declarou.

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A decisão

O ministro Alexandre de Moraes, autorizou na noite dessa quinta-feira, 17 de agosto, a quebra do sigilo bancário e fiscal do ex-presidente Jair Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

A medida foi solicitada na semana passada pela Polícia Federal (PF) no âmbito da investigação da Operação Lucas 12:2, que apura o suposto funcionamento de uma organização criminosa para desviar e vender presentes recebidos pelo ex-presidente de autoridades estrangeiras.

Segundo as investigações, os desvios começaram em meados de 2022 e terminaram no início deste ano. Entre os envolvidos estão o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, e o pai dele, o general de Exército, Mauro Lourena Cid. O militar trabalhava no escritório da Apex, em Miami.

Conforme regras do Tribunal de Contas da União (TCU), os presentes de governos estrangeiros deviam ser incorporados ao Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH), setor da Presidência da República responsável pela guarda dos presentes, e que não poderiam ficar no acervo pessoal de Bolsonaro, nem deixar de ser catalogados.

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