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O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido feito pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para adiar o julgamento do caso triplex no Guarujá, marcado para as 14h dessa terça-feira, 27 de outubro, dia do aniversário de 75 anos do petista.

Os advogados solicitaram a suspensão até que a Corte analisassem o pedido de Lula para acessar os acordos assinados entre as autoridades dos EUA e a Petrobras no âmbito da Operação Lava Jato.

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Na decisão, Fachin alegou que não verificava “ilegalidade evidente” para suspender o julgamento.

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“Sendo assim, prima facie, não verifico ilegalidade evidente, razão pela qual, sem juízo de ulterior reapreciação da matéria no julgamento final do presente habeas corpus, indefiro liminar”, diz um trecho.

Apesar da decisão de Fachin, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou o adiamento. A decisão foi do relator do processo no STJ, o ministro Felix Fischer.

Neste processo, o ex-presidente foi condenado a oito anos e dez meses de reclusão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Desde 2019, Lula está solto devido a uma decisão do Supremo Tribunal Federal, que proibiu a prisão em segunda instância.