Após um acordo entre o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os deputados determinaram na terça-feira, 28 de maio, uma taxação de 20% de imposto de importação sobre as compras internacionais de até US$ 50.

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A medida passou no projeto de lei que regulamenta o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), que foi aprovado no plenário e irá para o Senado após a análise de destaques (tentativas de mudanças no texto-base).

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No entando, após receberem nesta quinta-feira, 29 de maio, as empresas asiáticas Shein e AliExpress falaram que ficaram surpresas com a decisão e e classificaram a medida como um “retrocesso”.

A alíquota esperada pelo setor é de 44,5%, com o imposto de importação de 20% mais a cobrança do ICMS de 17%.

Em entrevista à EXAME, o Felipe Feistler, country manager da Shein falou sobre.

O executivo deu um exemplo de que um vestido de R$ 81,99 passará a custar R$ 98 no site com o imposto de importação. Feistler afirma que a decisão da Câmara vai contra a “igualdade tributária” e as práticas internacionais, que definem uma faixa de isenção para o imposto de importação.

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A AliExpress também falou que a medida vai desestimular o investimento estrangeiro.

Desse modo, a empresa também acrescenta que a medida vai contra a “opinião dos brasileiros, que, segundo pesquisa do Plano CDE, acredita que a alíquota justa a ser aplicada deveria ser de até 20%, e não de 44%, como se planeja com essa decisão para as compras abaixo de US$ 50”.

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