O pastor assembleiano Silas Malafaia, em mais uma de suas declarações polêmicas, chamou o Ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF) de “ditador desgraçado” que “tem sangue ans mãos”.

A delcaração foi nessa terça-feira, 21 de novembro, ao se referir à morte de Cleriston Pereira da Cunha, preso pelos atos do 8 de Janeiro, na segunda-feira (20), na Penitenciária da Papuda, em Brasília.

“Ditador desgraçado Alexandre de Moraes, tem sangue nas tuas mãos. Com a conivência dos 10 ministros do STF, com a conivência do senhor Rodrigo Pacheco [PSD], esse covarde frouxo, presidente do Senado, que mancha a reputação do povo mineiro e de grande parte dos senadores, com a conivência de uma imprensa covarde, omissa e parcial, com a conivência da OAB [Ordem dos Advogados do Brasil], cambada de covardes que só presta para defender esquerdopatas”, esbraveja o pastor em vídeo nas suas redes sociais.

Malafaia diz no vídeo que Cleriston era “inocente” e apontando que havia um laudo médico alegando que o homem poderia morrer no presídio.

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“Alexandre de Moraes não estava nem aí. E agora vem com cinismo: ‘O que aconteceu?’”, destaca.

O magistrado pediu que a administração do presídio explique o que aconteceu no caso.

Assista:

O caso

Cleriston Pereira da Cunha, 46 anos, que foi preso por participar dos atos de 8 de janeiro, nesta segunda-feira, 20 de novembro. Ele estava detido no Centro de Detenção Provisória (CDP II), uma das unidades da Papuda.

O homem sofria de diabetes e hipertensão e utilizava medicação controlada. Segundo ofício da Vara de Execuções Penais (VEP), o homem teve “um mal súbito durante o banho de sol”.

O preso realizou seis atendimentos médicos entre janeiro e maio, e chegou a se encaminhado para o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN).

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Cunha se tornou réu após ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR por cinco crimes: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado, no entanto, não havia previsão de quando ele fosse julgado.

A PGR chegou a concordar com o pedido de liberdade apresentado pela defesa, mas o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, do STF, não analisou a situação do réu.