No último domingo, 9 de junho, presos declararam greve de fome em cadeias da Venezuela, reividicando melhorias no sistema a carcerário do país.
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A greve acontece em ao menos 19 presídios e 30 centros de detenção em delegacias em 14 dos 24 estados do país e pelo menos 50 mil detentos participam do ato. De acordo com o Observatório Venezuelano de Prisões (OVP), o movimento é descrito como “pacífico”.
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“Estamos lidando com negligência e falta de ação das autoridades. Em 13 anos de gestão, completados em 26 de julho, foi impossível melhorar as condições de vida nas prisões. Isso inclui a falta de cuidados médicos, alimentação insuficiente, a ausência de programas de reabilitação e a falta de medidas para garantir a segurança dos detentos”, disse o OVP em comunicado.
Observatório Venezuelano de Prisões também falou sobre o Ministério não apresentar nenhuma solução para a situação jurídica dos detetntos.
“Os privados de liberdade na Venezuela, vítimas da demora processual e do descaso penitenciário, sentem-se enganados pelos planos de abordagem impulsionados pelo Ministério que não lhes trouxeram nenhuma solução para sua situação jurídica”, concluiu.
Ativistas de direitos humanos denunciaram corrupção no sistema, além de atrasos processuais e racionamento de comida. Também é relatado que o governo de Nicolas Maduro mantém os prisioneiros nos centros de detenção das delegacias pelo ano inteiro, quando, de acordo com a lei, a permanência nesses locais deve ser de apenas alguns dias.
De acordo com a Folha de São Paulo, as autoridades venezuelanas receberam as denúncias.
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