Aproximadamente 50.000 membros da comunidade judaica se congregaram no Muro das Lamentações, em Jerusalém, na quarta-feira (10), para participar de uma oração em massa, pleiteando o retorno seguro dos reféns que foram sequestrados pelo grupo Hamas e levados para Gaza.
Os líderes religiosos principais, Rabbi David Lau e Rabbi Yitzhak Yosef, que representam as vertentes Ashkenazi e Sefardita em Israel, respectivamente, recitaram salmos junto às famílias dos reféns, que foram capturados pelos militantes do Hamas durante os eventos ocorridos em 7 de outubro no Estado judaico.
“Um adversário implacável, indiferente a qualquer consideração, tem a intenção de destruir e assassinar todos os judeus, independente da idade, incluindo crianças e mulheres. Na guerra que enfrentamos, sofremos inúmeras perdas, e o coração de cada indivíduo se entristece pelas vidas que perdemos”, declararam os líderes religiosos. “É imperativo que roguemos e supliquemos pela compaixão dos céus para proteger todo o povo de Israel.”
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Na noite que antecedeu o início do mês hebraico de Shevat, conhecido como Yom Kippur Menor, uma oração foi conduzida com vários toques do shofar, assemelhando-se a um grito de guerra para abrir os céus.
A cerimônia atraiu ativistas segurando cartazes dos reféns, bem como uma diversidade de participantes, incluindo ultraortodoxos, sionistas religiosos e judeus seculares.
Durante o ataque de 7 de outubro, o Hamas sequestrou 240 pessoas, resultando em 1.200 mortes. Até o momento, 136 reféns permanecem em cativeiro em Gaza, controlado pelo Hamas. As Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram a morte de 25 deles sob custódia do Hamas. Um cessar-fogo temporário em novembro resultou na libertação de mais de 100 cativos.
O rabino-chefe de Shoham, David Stav, afirmou: “Estamos arrombando os portões do céu para trazer para casa todos os nossos reféns e cativos nas mãos dessa organização terrorista assassina e hedionda que ameaça nos destruir.”
Reféns e soldados das FDI que combateram em Gaza recitaram orações e liturgias penitenciais. Posteriormente, um evento de oração e solidariedade ocorreu na Praça dos Reféns em Tel Aviv, com a presença de artistas israelenses e rabinos proeminentes. A experiência foi descrita como “bonita, comovente e triste” por uma participante.
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Da redação do Portal com informações do site Guiame