O sonho do campeão olímpico Thiago Braz disputar os Jogos Olímpicos de Paris-2024 chegou ao fim nesta terça-feira, 27 de maio. Suspenso preventivamente desde julho de 2023, quando foi flagrado em exame antidoping, o brasileiro do salto com vara teve suspensão divulgada de 16 meses e só estará liberado para voltar às disputas no fim do ano. Desta maneira, não poderá buscar seu terceiro pódio seguido após ouro no Rio-2016 e bronze em Tóquio, disputado em 2021.

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A World Athletics (Federação Internacional de Atletismo) havia suspendido o brasileiro provisoriamente após ele testar positivo para ostarina, uma substância que aumenta a massa muscular. Nesta terça-feira, a Athletics Integrity Unit (AIU) anunciou a punição definitiva.

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Apesar de a defesa do atleta ter alegado que os suplementos utilizados na edição de Estocolmo da Diamond League não tinham substâncias proibidas pela WADA (Agência Mundial Antidoping), a World Athletics considerou Thiago Braz culpado, definindo que ele “violou as Regras Antidoping do Atletismo Mundial.”

Thiago Braz ficará impedido de competir até 27 de novembro de 2024, com seu período de suspensão provisória sendo creditado ao tempo cumprido. Apesar da possibilidade de recurso no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), o atleta já não terá tempo hábil para competir em Paris. E corre o risco até de pegar uma punição maior, pois a AIU solicitou uma sanção de quatro anos alegando que o atleta foi “imprudente” e agiu com “intenção indireta”, estando ciente do risco.

Estadão Conteúdo.

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