O trágico dia 22 de fevereiro, que terminou com jogadores do Fortaleza machucados após covarde ataque de pedras e bombas ao ônibus da delegação em jogo pela Copa do Nordeste, contra o Sport, no Recife, está longe de terminar.

Nesta terça-feira, a Segunda Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) puniu o clube pernambucano com oito partidas com os portões fechados, sem torcida visitante no período e multa de R$ 80 mil.

Os cearenses acharam a punição branda, enquanto os rubro-negros prometem entrar com recurso após decisão “descabida e injusta.”

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O Leão também disse “não ser possível ir pelo caminho de decisões comprovadamente ineficazes só para criar uma falsa sensação de justiça”.

Na visão do clube rubro-negro, impedir que a torcida acompanhe os jogos do clube ao invés de tentar encontrar e punir os envolvidos, “atinge milhões de torcedores inocentes e instituições com centenas de trabalhadores, profissionais e prestadores de serviço, deixando justamente o caminho livre para os verdadeiros criminosos cometerem atos de covardia e violência”.

O Sport se colocou à disposição da justiça para tentar encontrar os responsáveis pelo apedrejamento do ônibus do Fortaleza, definindo os envolvidos de “criminosos”.

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Na visão dos dirigentes rubro-negros, não punir os responsáveis e sim um determinado clube, “é um caminho desleixado para um problema tão sério.”

Na voz do presidente Yuri Romão, o Sport afirmou que se trata de um problema social e não desportivo.

O dirigente reclamou da segurança pública e foi enfático ao dizer que nenhum clube resolverá tais problemas sozinho.

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Estadão Conteúdo.