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O presidente Jair Bolsonaro afirmou que pretende indicar um pastor para a próxima vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Em julho do de 2021, o ministro Marco Aurélio de Mello deverá se aposentar, e Bolsonaro quer alguém “terrivelmente evangélico” para ocupar seu lugar.

O desejo do mandatário foi expressado nesta segunda-feira (5) durante evento de aniversário do pastor José Wellington, da Assembleia de Deus, na sede da igreja em São Paulo.

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“A segunda vaga [que será aberta] em julho do ano que vem, com toda certeza, mais que um terrivelmente evangélico, se Deus quiser, nós teremos lá dentro um pastor”. E completou: ” Imaginemos as sessões daquele STF começarem com uma oração. Tenho certeza de uma coisa: isso não é mérito meu, é a mão de Deus”.

O presidente chamou de “precipitado” quem achou que a indicação de um evangélico seria para a primeira vaga, que no caso, foi a da presidência do STF.

“Se Deus me colocou aqui pelas mãos de vocês, tenho certeza que essa missão será muito bem cumprida. Porque antes de vocês me colocarem aqui, Ele havia colocado em primeiro lugar”, finalizou o presidente.

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Bolsonaro: “Indicação para o Supremo é igual a escalar a seleção brasileira”

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defendeu a indicação do desembargador Kassio Nunes Marques para o Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira (5), durante um momento de fotos com apoiadores no Palácio da Alvorada, em Brasília.

“Indicação para o Supremo, para muita gente, é igual a escalar a seleção brasileira, todo mundo tem seu nome. Aquele que não entrou o nome dele começa a acusar o cara de tudo. Esse mesmo pessoal no passado queria que eu botasse o Moro”, afirmou o presidente.

Na sexta-feira, 2 de outubro, o presidente oficializou a indicação para assumir a vaga de ministro do STF no lugar de Celso de Mello. A indicação foi alvo de críticas, inclusive de pessoas que apoiam o presidente da Repúlica.

Bolsonaro também disse que o desembargador não votou contra a extradição de Cesare Battisti.

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“Ele é católico, tem uma vivência na área militar. Mentira que ele votou para o Battisti ficar aqui, quem votou foi o Supremo Tribunal Federal”, declarou.