O pastor e coordenador da Assembleia de Deus de Brasília (ADEB), Manoel Pereira Xavier, de 51 anos, que é casado há mais de 30 anos, está sendo acusado de adultério envolvendo a esposa de um fiel da igreja.

Segundo informações, o caso da traição foi descoberto após um homem desconfiar das frequentes visitas do pastor à casa da mulher, que agora é sua ex-esposa, e assim contratou um detetive para investigar a situação.

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Após um rastreador ser colocado no carro do pastor, o resultado da apuração revelou que ele e a fiel iam com frequência a um motel em Ceilândia.

Em uma das idas ao motel, o carro em questão foi visto por membros da igreja saindo do local. Tentaram abordá-lo, mas ele conseguiu fugir.

Indignados com a situação e pelas tentativas de encobrirem o caso, os fiéis expuseram a situação nas redes sociais e criaram um perfil no Instagram para expor o adultério testemunhado.

“Segundo o regimento da igreja, qualquer pessoa que comete esse pecado deve ser no mínimo afastada, mas nada foi feito no caso dele”, afirmou uma fiel que preferiu não se identificar.

A diretoria da igreja resolveu se manifestar e convocou reuniões com pastores para discutir o caso, mas a situação se complicou ainda mais quando foi revelado que o pastor que possuía as provas da traição teria sido ameaçado para não levar o caso adiante.

O regimento interno da Convenção dos Ministros Evangélicos das Assembleias de Deus de Brasília e Goiás (Comadebg) dispõe sobre a aplicação de sanções para membros que cometam adultério, incluindo advertência, suspensão e exclusão. Contudo, a falta de ação disciplinar contra Manoel está gerando descrédito à instituição e aumentando a insatisfação entre os fiéis.

Manoel é irmão do ex-deputado distrital Carlos Pereira Xavier, de 62 anos, que está preso sob a acusação de encomendar a morte de um adolescente de 16 anos, suspeito de traição.