Quatro integrantes da família Koren de Lima, dona da operadora de saúde Hapvida, doaram R$ 250 mil para o diretório nacional do partido em abril, de acordo com declaração feita pela legenda à Justiça Eleitoral.

A empresa entrou na mira da CPI da Covid (foto) no Senado no ano passado, junto com outras duas operadoras de saúde, porque estaria induzindo aos pacientes com coronavírus o chamado tratamento precoce, sem eficácia comprovada contra a doença.

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Partiu justamente de dois petistas, os senadores Humberto Costa (PE) e Rogério Carvalho (SE), o pedido de convocação de Jorge Pinheiro Koren de Lima, CEO da Hapvida, e de representantes da Unimed e da Prevent Senior para explicar à CPI as denúncias envolvendo a prescrição de cloroquina aos pacientes.

O Ministério Público do Ceará havia multado a Hapvida em R$ 468 mil por impor aos seus médicos da operadora a prescrição do medicamento. O presidente da Hapvida, contudo, nunca foi ouvido pela CPI, que centrou a investigação nas denúncias contra funcionários da Prevent Senior.

Nenhum executivo da Hapvida constou da lista de indiciados pela comissão de inquérito.

Da redação do Portal de Prefeitura com informações do Metrópoles.