O papa Francisco atualizou no sábado, 25 de março, as regras para lidar com abuso sexual na Igreja Católica Romana, ampliando o seu escopo para incluir líderes católicos leigos.

Líderes leigos são aqueles que não fazem parte da hierarquia eclesiástica (o clero), mas já são líderes de suas igrejas.

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O papa emitiu o decreto em 2019 tornando obrigatório que todos os padres e membros de ordens religiosas relatem qualquer suspeita de abuso e responsabilizando bispos diretamente por qualquer abuso cometido ou acobertado por eles.

As medidas foram introduzidas de forma temporária em um primeiro momento, mas, neste sábado, 25 de amrço, o Vaticano afirmou que se tornariam definitivas a partir de 30 de abril e incluirão elementos adicionais com o objetivo de reforçar o combate ao abuso sexual dentro da Igreja.

Escândalos de abusos destruíram a reputação do Vaticano em muitos países e têm sido um grande desafio para o papa Francisco, que aprovou uma série de medidas durante os últimos 10 anos que buscam responsabilizar a hierarquia da Igreja.

Críticos afirmam que as medidas tiveram efeitos mistos e acusam Francisco de relutar em exonerar membros abusivos.

Da redação do Portal de Prefeitura com informações do G1

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