A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou por meio de nota nesta quinta-feira, 13 de junho, que identificou os líderes do tráfico de drogas que teriam ordenado o ataque ao sargento do BOPE Jorge Henrique Galdino Cruz, morto durante operação no Complexo da Maré na última terça-feira (11). Outro policial militar ficou gravemente ferido na ocorrência.

A investigação agora prossegue para identificar os executores do crime.

Ainda segundo a Polícia Civil, cinco pessoas morreram durante a ação da Polícia Militar no Complexo da Maré, que teve início na manhã de terça-feira e continuou até por volta das 10h de quarta-feira (12).

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Dois suspeitos mortos foram identificados como Francisco Jorge da Conceição de Freitas, de 29 anos, e Cristiano Matheus de Oliveira, de 21 anos. Outros dois corpos seguem sem identificação.

Segundo a polícia, durante a operação, “um grupo de criminosos” incendiou um ônibus na Avenida Brasil, no entorno do conjunto de favelas.

As pistas das Linhas Amarela e Vermelha, que dão acesso ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Galeão/Tom Jobim) foram bloqueadas na manhã desta terça, mas, de acordo com a PM, já foram liberadas.

A Secretaria Municipal de Educação informou que 40 escolas municipais tiveram as atividades afetadas pelo tiroteio. Segundo a Secretaria Estadual de Educação, duas escolas foram fechadas.

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Postos de saúde também tiveram o atendimento interrompido na manhã de hoje.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o Centro Municipal de Saúde Vila do João e as Clínicas da Família (CF) Augusto Boal e Adib Jatene suspenderam o funcionamento. A CF Jeremias Moares da Silva manteve o atendimento à população, mas suspendeu as visitas domiciliares.