Um grupo de manifestantes se reuniu na Avenida Paulista, em São Paulo, no último domingo, dia 9 de junho, exigindo o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Entre os presentes estava o deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS), que fez um breve discurso em apoio à saída do chefe do Executivo e também do ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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Van Hattem ressaltou o surgimento das pequenas manifestações em 2014, que gradualmente ganharam força até culminar no movimento de 2016, quando multidões se reuniram em diversas partes do país, resultando no impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT).
O parlamentar gaúcho destacou a esperança de que o atual movimento cresça, enquanto milhares de pessoas presentes ecoavam o coro de “Fora, Lula”.
“Eu tenho convicção de que o que nós estamos fazendo aqui hoje é também o reinício dessas manifestações cívicas de quem não tem medo. De quem, diante do abuso, não se acovarda e enfrenta. De quem, diante da injustiça, não se conforma e vai até o final para mostrar o que de fato é certo e o que de fato é errado.
O deputado também mencionou os detidos em 8 de janeiro e o ex-deputado federal Daniel Silveira, preso por ordem de Alexandre de Moraes. Enquanto apontava “excessos” do Poder Judiciário, exigindo a saída de Alexandre de Moraes, os manifestantes gritavam “Fora, Xandão”, ao que o parlamentar se referiu ao ministro como “Xandinho”.
“Apesar de eu achar que não é Xandão coisa nenhuma, é Xandinho”, disse o deputado, acusando o ministro de abuso de poder.
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Os protestantes iniciaram um coro de “Xandinho” seguido por “assassino”, em memória da tragédia envolvendo Clériston Pereira da Cunha, mais conhecido como “Clezão”, pelo qual eles observaram um minuto de silêncio. Van Hattem afirmou que a perda de Clezão não será esquecida e não foi em vão.