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Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) têm opiniões divergentes sobre as verdadeiras intenções do ex-presidente Jair Bolsonaro ao ficar dois dias na Embaixada da Hungria em fevereiro, segundo a colunista Daniela Lima, do G1.

Segundo a jornalista, as especulações incluem desde provocação à Corte até um possível medo das investigações ou um prelúdio a um pedido de asilo, embora não considerem que houve crime.

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Assim, prevalece no STF a expectativa de que, após receber as justificativas formais da defesa de Bolsonaro, o ministro Alexandre de Moraes opte por não aplicar novas penalidades judiciais ao ex-presidente.

Em resposta inicial às informações divulgadas pelo The New York Times sobre a estadia, a defesa de Bolsonaro declarou que o ex-presidente utilizou a hospedagem na embaixada húngara para discutir assuntos de interesse internacional relativos ao Brasil.

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O jornal americano publicou imagens de vídeo e fotos indicando que Bolsonaro entrou na embaixada em Brasília no dia 12 de fevereiro e só saiu de lá dois dias depois.

O NYT divulgou ainda fotos de satélite mostrando que o veículo usado pelo ex-presidente ficou estacionado na embaixada, e supôs que a estadia de Bolsonaro no local seria uma tentativa “alavancar a sua amizade” com o primeiro-ministro Viktor Orbán, que é um político da extrema-direita do país europeu.

Se a Justiça expedisse um mandado de prisão preventiva contra Bolsonaro, com o ex-presidente hospedado em uma embaixada internacional, a decisão judicial não poderia ser feita porque os consulados são considerados territórios dos países de origem