O papa Francisco fez, neste domingo, 22 de outubro, um pedido pelo fim do conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Ele apelou para que se permita a entrada de mais ajuda humanitária na Faixa de Gaza.

“A guerra, qualquer guerra, é sempre uma derrota. A guerra é sempre uma derrota, uma destruição da fraternidade humana. Irmãos, parem! Parem!”, afirmou o papa argentino aos fiéis presentes na Praça de São Pedro para a bênção do Angelus.

Aos 86 anos, Francisco reforçou o pedido para que seja permitido o acesso da ajuda humanitária em Gaza e que os reféns sequestrados desde 7 de outubro sejam libertos.

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Naquele momento, os terroristas do grupo islamista palestino Hamas invadiram o território israelense e deixaram mais de 1.400 mortos, a maioria civis.

Também neste domingo (22), o pontífice conversou por telefone com o presidente americano Joe Biden, a respeito das “situações de conflito no mundo e a necessidade de identificar os caminhos para a paz”, de acordo com o Vaticano.

Os contínuos bombardeios de Israel contra Gaza, em resposta às investidas do Hamas, já mataram cerca de 4.651 pessoas, sendo a maioria civis, segundo as autoridades de saúde do movimento islamista.

Sob o cerco israelense, a Faixa de Gaza sofre com desabastecimento de água, energia elétrica e alimentos.

Um comboio de 20 caminhões com alimentos, água e medicamentos enviados como ajuda humanitária para a região atravessaram a fronteira do Egito na manhã do sábado (21).

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Os caminhões que ficaram dias retidos no Egito entraram por meio da fronteira de Rafah, após disputas diplomáticas sobre as condições de entrega dos bens. No domingo (22), 17 caminhões foram autorizados a entrar no território.

Segundo a ONU, os suprimentos não são suficientes para a situação humanitária, que chama de “catastrófica”, para os 2,4 milhões de habitantes de Gaza.

Aproximadamente 200 pessoas sequestradas continuam sob poder do Hamas. Na sexta-feira (20), uma mulher americana e sua filha foram liberadas.