O senador Humberto Costa usou suas redes sociais nesta terça-feira, 13 de fevereiro, para comemorar o voto do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para condenar Alessandra Faria Rondon por participação nos atos de 8 de janeiro de 2023.
“17 anos de prisão. Por abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração do patrimônio e associação criminosa armada. Essa é a intervenção de que essa senhora precisava: a da lei. Sem anistia pra golpista”, escreveu Humberto.
No dia do ataque, Alessandra publicou vídeo dizendo seu nome completo e chamando senadores de traidores.
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“Estou sentada na cadeira do traidor (Cárlos Fávaro) da Pátria, do Mato Grosso. E eu quero dizer como mato-grossense, que meu nome é Alessandra Faria Rondon. Só saio daqui quando os traidores da Pátria estiverem presos (Carlos Fávaro, Wellington Fagundes e Jayme Campos). Queremos intervenção militar, já”, disse no dia.
Hoje, Fávaro é Ministério da Agricultura do governo Lula.
Humberto Costa espionado
O senador Humberto Costa (PT-PE) publicou uma nota e um vídeo na noite no dia 2 de fevereiro, sobre a informação divulgada Jornal da Band de que o parlamentar foi um dos políticos monitorados pela “Abin paralela” durante o governo Jair Bolsonaro.
Confira nota:
Recebi com indignação a informação veiculada pelo Jornal da Band de que fui um dos cidadãos brasileiros monitorados pela chamada “Abin paralela” do governo Jair Bolsonaro, um sistema clandestino que operava à margem do Estado de Direito e que, segundo a Polícia Federal, era comandado pelo vereador do Rio de Janeiro e filho do ex-presidente, Carlos Bolsonaro, e pelo então diretor da agência e hoje deputado federal, Alexandre Ramagem. Entendo que é fundamental que todas as informações sobre congressistas, outras autoridades e cidadãos ilegalmente espionados sejam entregues ao Congresso Nacional. No caso de deputados federais e senadores vitimados, além de crime contra a privacidade e a liberdade individual, há um atentado contra o exercício constitucional do mandato parlamentar só visto em ditaduras. Irei até as últimas consequências para que seja esclarecido todo esse escandaloso esquema de espionagem e para que os criminosos sejam responsabilizados e severamente punidos na forma da lei.