Na manhã desta quinta-feira, 8 de fevereiro, a Polícia Federal realizou a prisão de pelo menos dois ex-assessores de Jair Bolsonaro durante seu mandato como presidente.

Filipe Martins, que ocupava o cargo de ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, foi detido em Ponta Grossa (PR), conforme informações fornecidas por fontes da PF.

A outra prisão foi a do coronel Marcelo Câmara, anteriormente ajudante de ordens de Bolsonaro e atual segurança do ex-presidente contratado pelo PL. Sua prisão ocorreu em Brasília.

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Essas prisões foram efetuadas no âmbito da Operação Tempus Veritatis, lançada para investigar uma suposta organização criminosa que teria planejado um “golpe de Estado” para manter Bolsonaro no poder após sua derrota nas eleições de 2022.

Ao todo, a PF está cumprindo 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão.

As medidas cautelares abrangem a proibição de contato com outros investigados, a proibição de deixar o país (com a entrega dos passaportes exigida em 24 horas) e a suspensão do exercício de funções públicas.

Autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), os mandados estão sendo executados em diversos estados, incluindo Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e Distrito Federal.

A operação teve como alvo principal Bolsonaro, além de ex-ministros como Augusto Heleno, Braga Netto, Paulo Sérgio Nogueira, Anderson Torres, e Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL.

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