A bancada PSOL-Rede escolheu na quarta-feira, 21 de fevereiro, a deputada Erika Hilton (PSOL-SP) para ser sua nova líder na Câmara dos Deputados. A deputada será a primeira parlamentar transexual a liderar uma bancada no Congresso Nacional.

Erika Hilton vai substituir Guilherme Boulos (PSOL-SP), que se afastará do mandato para concorrer à prefeitura de São Paulo nas eleições municipais deste ano.

“Muito orgulhosa de ter sido indicada de maneira unânime como nova líder da bancada do PSOL-Rede na Câmara. Pela primeira vez na história, uma mulher trans liderará uma bancada no Congresso e negociará de igual para igual com todos os líderes partidários, na defesa do projeto eleito em 2022 e na base do governo Lula”, escreveu em uma rede social.

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Erika Hilton irá liderar 14 deputados federais.

Ela foi eleita deputada federal em 2022 para o primeiro mandato, sendo uma das mais votadas no estado de São Paulo. 

Erica Hilton questiona falta de cotas para trans em concursos

A deputada Erika Hilton (PSOL-SP), usou as redes sociais na sexta-feira, 12 de janeiro, para questionar a falta de cotas para pessoas trans e travestis nos editais do Concurso Nacional Unificado. O concurso foi criado pelo Governo Federal por meio de um decreto.

“Nessa quarta feira, 10/01, o Brasil recebeu com alegria a divulgação dos editais de inscrição do tão esperado Concurso Nacional Unificado, o “ENEM dos Concursos”, que ajudará a recompor o funcionalismo publico brasileiro, defasado pela ausência de novas admissões há quase 10 anos. Sem dúvida, seu caráter unificado e a promessa de uma seleção não baseada na “decoreba” são avanços promissores”, escreveu a deputada

O certame também chamado de ‘Enem dos Concursos’ oferece reserva de vagas para: 20% para pessoas negras, 5% para pessoas com deficiência e 30% para indígenas nos cargos para a Funai. A deputada questionou onde estava a reserva prometida pelo governo que haveria 2% de cotas para pessoas transsexual em concursos públicos.

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“Mas uma coisa nos chamou atenção e gerou revolta, em especial pela expectativa criada: A promessa feita pelo governo, por meio do Ministério do Trabalho, em 28 de Junho de 2023, Dia do Orgulho LGBTQIA+, de que haveria 2% de cotas para pessoas trans em concursos públicos, na ocasião da divulgação da notícia da seleção dos auditores fiscais do trabalho pelo Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho”, continuou a parlamentar.

Na publicação, a deputada exibiu um ofício enviado para os ministros Luiz Marinho, do Trabalho e Emprego, e Esther Dweck, da Gestão e Inovação em Serviços Públicos para questionar a promessa feita anteriormente em conceder 2% da reserva de vagas em concursos para pessoas trans e travestis.

Agência Brasil

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