Enquanto discursava na tribuna da Câmara Municipal, a petista disse que citou o Livro de Jeremias e que ser contra o aborto é uma “profunda convicção religiosa” dela.
“O que não concordo é com a prisão de mulheres que são também, inclusive, evangélicas (25%) e católicas (56%), mulheres que são conhecidas pelos nomes pelos padres e pastores e que podem se arrepender diante de Deus, ao lugar de serem PRESAS e separadas de seus filhos, já que a maioria das mulheres que aborta é mãe!”, escreveu Liana Cirne.
A vereadora ainda disse que para sua fé, o aborto é um pecado “gravíssimo” e ela acredita que “quem comete esse pecado deve arrepender-se aos pés de Cristo”.
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“Pecado não é crime. Crime não é pecado. Quando entendemos as premissas de um Estado de Direito laico, falácias fundamentalistas são repudiadas”, finalizou.
Entenda o caso
A vereadora Missionária Michele Collins fez críticas a Liana Cirne, durante sessão na Câmara Municipal, na segunda-feira, 17 de junho.
“[Liana está] querendo dizer que matar uma criança no ventre da mãe tem a ver com religião. Isso não é verdade, tem muitas mulheres que são contra o aborto e não tem religião”, declarou.