Os diversos movimentos sociais ligados à direita se juntaram para organizar atos políticos em várias partes do país no próximo dia 4 de junho. O objetivo das manifestações será a defesa da democracia, da liberdade e da Justiça, falado contra a cassação do ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR), assim como de outras decisões judiciais que são questionadas pela oposição ao atual governo.
Quem falou sobre os objetivos do ato foi Juan Carlos Gonçalves, diretor geral do Ranking dos Políticos, representando os movimentos Fora Corruptos, MBL, Vem Pra Rua, Curitiba Contra Corrupção e Mude.
“Este é um momento de luta, luta pela liberdade do povo brasileiro que foi às ruas, que votou nas urnas, democraticamente, em dois turnos, e que trouxe esses parlamentares até aqui (…). Hoje temos quem cometeu corrupção sentado no poder e quem combateu a corrupção está sendo cassado e caçado”, declarou.
Dallagnol estava presente no Salão Verde da Câmara e pôde discursar, lembrando das manifestações populares de 2013 que iniciou uma grande mudança na política do país.
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O governo PT começa a perseguir seus inimigos.
Começando com a farsa de Flávio Dino, passando pelo PL2630, o pl da censura e chegando agora à cassação de Deltan, sabemos que o PT não vai parar.
Esse partido criminoso, protagonista de escândalos de corrupção bilionários,… pic.twitter.com/XXxJ41Z18K
— MBL – Movimento Brasil Livre (@MBLivre) May 24, 2023
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O ex-procurador também falou sobre a Operação Lava Jato, que prendeu políticos e empresários que faziam parte do maior esquema de corrupção já registrado na história.
“Contudo, o que vimos nos últimos anos foi uma grande reação do sistema corrupto (…). Essas pessoas recuperaram seus cargos e hoje elas reagem contra nós, elas nos escravizam”, declarou.
O ex-parlamentar defendeu a liberdade, falou contra a censura nas redes e reforçou a pauta de luta contra a corrupção.
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“O que foi feito não foi cassar um parlamentar, o que foi feito foi cassar a voz dos brasileiras, foi cassar 345 mil votos, votos que foram tirados da urnas com esta cassação”, disse Deltan Dallagnol.