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Estão em pauta nesta quinta-feira (17), da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e na Câmara dos Vereadores do Rio, os processos de impeachment contra o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witezel e do prefeito do Rio, Marcelo Crivella. Witzel está afastado por suspeitas de irregularidades na Saúde do Estado e, Crivella é apontado pelo MP como protagonista de esquema de corrupção.

Os pedidos de impeachment contra os dois políticos são independentes, portanto, não se relacionam entre si.

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No caso de Witzel, que segue afastado do cargo por determinação do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), após Operação Tris In Idem, o pedido de impeachment foi aberto na Alerj logo depois, por unanimidade.

Segundo o STJ, o governador do Rio comanda uma “sofisticada organização criminosa” no Estado. Ele recebeu cerca de R$ 554, 2 mil pelo escritório de advocacia da mulher, Helena. O montante foi desviado por intermédio de quatro contratos simulados. O repasse de propina só foi descoberto com a investigação de irregularidades na contratação dos hospitais de campanha, respiradores e medicamentos para o combate à Covid-19 no Rio.

Crivella envolvido em esquema de corrupção

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A casa do prefeito Marcelo Crivella foi alvo de mandados de busca e apreensão. Um dos objetos apreendidos foi o celular do político e, além de sua casa, o gabinete de Crivella, no Palácio da Cidade também recebeu a polícia. De acordo com o Ministério Público, Crivella tem papel de protagonismo em esquema de corrupção no município.

O pedido de impeachment contra Crivella foi aberto pelo PSOL. De acordo com o documento entregue o presidente da Câmara, Jorge Felippe, o prefeito cometeu improbidade administrativa, crime de responsabilidade e desviou verbas públicas.

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