Os desafios encontrados por Marcelo Gouveia (PSD) ao assumir a gestão da Prefeitura de Paudalho em janeiro deste ano não destoaram dos objetivos traçados pelo político para administrar a cidade. “Não existe mágica, buscamos fazer as coisas para atender da melhor forma possível e começar a avançar”, soluciona o gestor.

Foto: Beto Dantas/Portal de Prefeitura

“Assumimos o município, tínhamos atraso na folha de pagamento, 6 pendencias no Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (CAUC), a prefeitura estava impossibilitada de conveniar com a União, com o Estado, devido a vários convênios que haviam sido realizados nas gestões anteriores e os escopos não haviam sido cumpridos, não foi prestado conta. Paudalho tem uma dívida previdenciária de mais de R$100 milhões, em nosso primeiro mês de gestão a arrecadação foi praticamente retida pela receita federal. Começamos sem recursos, com dificuldades, com muita coisa a fazer – lixo no meio da rua, postos de saúde fechados, hospital geral fechado, infelizmente com os ônibus escolares quebrados, com muitos problemas, que fomos corrigindo aos poucos para conseguir colocar a máquina para funcionar”, explica Gouveia.

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Em sua gestão, Marcelo Gouveia priorizou contratar minimamente, reduzindo despesas e controlar gastos. A cidade opera com um número enxuto de pastas – 6 secretarias, priorizando o investimento consciente nas áreas de maior necessidade. Os esforços do prefeito permitem avanços que a cidade pleiteava. “Apesar da crise estamos conseguindo realizar obras com recursos próprios. Há tempos a Escola Municipal de Guadalajara é um sonho da população – o equipamento estava abandonado havia 4 anos, assim como as obras de uma creche, retomamos os trabalhos. Em 9 meses de gestão reformamos 10 das 26 escolas municipais, sendo duas dessas com ampliação”, ressalta.

Os altos salários oferecidos aos professores em Paudalho são um grande atrativo – o município paga quase 80% acima do piso nacional da categoria, mas compromete boa parte dos recursos que entram na educação. O assunto abriu janela para a gestão construir um diálogo junto a classe e resolver as questões, visando aumentar os investimentos e facilitar os custeios das escolas.

 

SAÚDE PARA TODOS

Marcelo Gouveia reordena a casa restabelecendo o funcionamento das políticas públicas básicas. “A saúde era o principal problema do nosso município, de acordo com as pesquisas que nós tínhamos, e conseguimos avançar muito, reabrimos as Unidades Básicas de Saúde, onde 10 já foram reformadas e com objetivo de termos as outras 8 no mesmo padrão até o início de 2018. Abrimos um laboratório de apoio ao diagnóstico no Hospital Geral, reaberto por nossa gestão e que hoje passa por reforma e ampliação, onde realizamos 69 tipos de exames e registramos, nos primeiros quarenta dias de funcionamento, cerca de 20 mil exames” destaca.

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Paudalho conta, hoje, com uma saúde em reestruturação, onde são ofertados serviços médicos que antes não existiam. “Trouxemos para a cidade ultrassonografia, e estamos conquistando outros serviços de diagnóstico por imagem, com tomografia e raio x. Isso, para uma cidade do interior é realmente uma conquista”, comemora o prefeito, que também conseguiu colocar especialidade odontológica em 15 das 18 UBS, tendo como objetivo a instalação dos serviços em toda rede de assistência básica.

 

DIÁLOGO COM A UNIÃO

“Estamos muito bem assistidos, Pernambuco está bem assistido em Brasília. Paudalho tem o deputado federal Ricardo Teobaldo (Podemos) viabilizando recursos e ajudando a cidade. Os ministros pernambucanos têm aberto muitas portas pra gente e isso tem sido importante”, comenta.

O diálogo e a articulação do gestor permitem que o município pleiteie grandes conquista e a vinda de projetos importantes, como o “Minha Casa, Minha Vida”, do Governo Federal.

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“Conseguimos, junto ao ministro Bruno Araújo, trazer o ‘Minha Casa, Minha Vida’ pra cá. Entre dezembro e janeiro estaremos iniciando as obras, onde hoje, praticamente, só dependemos do licenciamento da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH)”. Com a chegada do projeto, Paudalho beneficiará 288 famílias – mais de 1.000 pessoas, irá gerar entre 300 e 400 empregos durante um ano e meio de obras, aproximadamente.

Engenheiro Civil por formação, Gouveia vê na realização de obras estruturantes e na atuação junto a população uma troca gratificante e compensatória, essencial para o desenvolvimento da cidade. “Paudalho ainda não está um canteiro de obras, mas breve, estaremos intensificando esse trabalho para entregar muita coisa boa pro nosso povo. A história está começando agora”, indica o prefeito.

Por: Raissa Cardeal