A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu na noite da terça-feira, 4 de junho, a suspeita de matar com brigadeirão envenenado o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, de 45 anos, no Rio de Janeiro. O caso está sendo investigado desde o dia 20 de maio.

De acordo com a 25ª DP (Engenho Novo), após trabalho investigativo da unidade e diversas diligências para localizar a autora, vendo o cerco se fechando, a mulher informou por meio de sua defesa que iria se entregar.

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Ainda de acordo com a polícia, ela foi detida no bairro de Santa Teresa, na região central do Rio.

A mulher, que chegou a ser considerada foragida da Justiça, havia prestado depoimento à polícia, anteriormente, alegando que não tinha conhecimento da morte de Ormond.

Imagens de câmeras de segurança mostraram, no entanto, que ela esteve no apartamento em mais de uma ocasião quando o homem já estava morto. Vendeu, inclusive, o carro dele com a ajuda de um comparsa.

A suspeita é de que ele tenha sido envenenado pela namorada no apartamento onde morava, no bairro do Engenho Novo, zona norte carioca.

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Quando foi descoberto, o corpo da vítima já estava em avançado estado de decomposição. O empresário não era visto desde o dia 17, quando recebeu da mulher um brigadeirão envenenado.

Em entrevista à TV Globo, o delegado Marcos Buss, titular da 25ª DP, disse que a motivação do crime é financeira. A suspeita é que a mulher tenha matado o companheiro para ficar com bens dele “Nós temos elementos que ela estava em processo de formalização de uma união estável com a vítima. Mas, em determinado momento, o que nos parece, é que a vítima desistiu da formalização da união”, disse o delegado.

Com relação aos outros suspeitos de envolvimento no caso, uma outra mulher também sob suspeita de envolvimento no crime foi presa temporariamente na quarta-feira (29).

À polícia, ela confessou ter ajudado a suspeita a se desfazer dos pertences da vítima, e disse que a autora teria uma dívida de R$ 600 mil com ela. O homem que carregava também o computador e o celular da vítima foi preso em flagrante.

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A defesa dos suspeitos não foi localizada. O espaço permanece aberto para manifestação.

Estadão Conteúdo