Foi apresentado na Câmara do Recife, pela vereadora Michele Collins (PP), um projeto de lei que proíbe a participação de crianças nas paradas LGBTQIA+ em Pernambuco.
A proposta, que foi lida antes do Carnaval, no dia 5 de fevereiro, aguarda o prazo de emendas, que tem encerramento na próxima sexta-feira (23).
“A vereadora sabe que a maioria dos casos de violência sexual acontece dentro da família ? Deveria estar atenta a isso. Criei meus filhos em ambientes, e com familiares LGBTs e nenhum deles é LGBT. Ano de eleições a vereadora tem que polarizar!”, afirmou a empresária recifense Maria do Céu, reagindo à iniciativa.
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Justificativa do Projeto de Lei de Michele
A vereadora afirma que, embora as paradas da diversidade tenha um de seus propósitos, o combate ao preconceito, algumas pessoas acabam “desvirtuando-os”, no que pode resultar na “vulgarização e agressão às famílias tradicionais e às religiões, em alguns casos”.
O objetivo da proposta encaminhada por Collins, é a “proteção de qualquer influência ideológica que pode influenciar as crianças na primeira fase da vida”.
“O projeto que ora encaminho a esta Casa Legislativa tem por finalidade proibir a presença de crianças nas paradas da diversidade e festas similares, protegendo-as de qualquer influência ideológica que possa influenciá-las nesta primeira fase da vida. Ressalte-se que esses eventos têm vários propósitos, como o combate ao preconceito. Porém, algumas pessoas acabam desvirtuando-os, resultando na vulgarização e agressão às famílias tradicionais e às religiões em alguns casos, por exemplo”, diz Michelle.
O projeto, como ressalva a vereadora do PP, não tem o objetivo de afrontar a essência dos movimentos, mas de resguardar as crianças, tendo vista a condição de fragilidade psiciológica que as mesmas apresentam e o não-discernimento necessário para interpretar certos assuntos, como a exemplo da opção sexual.
“As crianças, por ainda se encontrarem em condição de fragilidade psicológica, acabam sendo influenciadas por práticas que podem influenciar a formação delas, como à erotização e às bandeiras ideológicas que muitas vezes não são aceitas pelas famílias. É importante registrar que a presente matéria não tem o objetivo de afrontar a essência desses movimentos. Busca-se resguardar as crianças, visto que as mesmas não possuem o discernimento necessário para interpretar determinados assuntos, a exemplo da sua opção sexual. Diante destas argumentações, solicitamos aos nobres Pares a aprovação deste Projeto de Lei Ordinária”, finaliza ela.
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Da redação do Portal com informações da Coluna de Jamildo, do JC.