De acordo com dados da PNAD Contínua Educação 2023, divulgados na última sexta-feira, 22 de março, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2023, 10,1% dos pernambucanos com 15 anos de idade ou mais eram analfabetos.

A taxa de analfabetismo no país entre pessoas da mesma faixa etária era de 5,4%, o que corresponde a 9,3 milhões de pessoas.

Pernambuco permanece na mesma linha do Brasile e das Grandes Regiões, onde a taxa de analfabetismo aumenta conforme a faixa etária avança.

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Já entre os idosos de Pernambuco, a taxa de analfabetismo registrada em 2023 foi de 27,9%.

A pesquisa revela que os números indicam que as gereções mais novas estão tendo maior facilidade em ter acesso à educação, assim sendo alfabetizadas ainda enquanto crianças.

O número de pessoas sem instrução no estado também mostra redução. De 12,3% em 2016 os números caíram para 9,5% em 2023.

O nível de instrução é um indicador que avalia o grau de educação atingido por uma pessoa, levando em consideração os diferentes níveis de ensino concluídos, como ensino fundamental, médio, técnico, superior, entre outros, independentemente da duração dos cursos frequentados.

A população negra e parda, mesmo tendo um progresso, segue apresentando as taxas mais altas de analfabetismo em todas as faixas etárias no estado, com diferenças ainda mais significativas à medida que a idade avança. Das pessoas analfabetas no Brasil, 3,2% são brancas e 7,1% são pardas ou pretas.

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No Brasil, o Nordeste ainda é a região com maior número de pessoas analfabetas, com números que representam 5,1 milhões de pessoas nesta situação, sendo 2,7 milhões homens e 2,3 milhões mulheres.

Um em cinco jovens brasileiroa de 15 a 29 anos não estuda nem trabalha, diz IBGE

Uma parcela de 19,8% dos jovens de 15 a 29 anos no Brasil, ou seja, um entre cinco, não estudava nem trabalhava em 2023, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em números absolutos, eram 9,6 milhões de pessoas nessa situação. O estudo constatou que, por outro lado, 15,3% dos jovens trabalhavam e estudavam, 39,4% apenas trabalhavam e 25,5% apenas estudavam.

A parcela de jovens que não trabalhavam nem estudavam recuou em comparação com 2022 (20%) e com 2019 (22,4%).

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percentual de jovens que não trabalhavam nem estudavam era ainda mais alto entre aqueles com 18 a 24 anos, faixa etária adequada para o ensino superior: 24% ou aproximadamente uma entre quatro pessoas.

Nessa faixa, 18% estudavam e trabalhavam, 39,4% só trabalhavam e 18,6% só estudavam.

Entre aqueles com 15 a 17 anos, 11,3% trabalhavam e estudavam, 2,3% só trabalhavam, 81,2% só estudavam e 5,1% não faziam nem uma coisa nem outra. Já para aqueles com 25 a 29 anos, 13,8% trabalhavam e estudavam, 59,2% só trabalhavam, 4,8% só estudavam e 22,3% não faziam nenhuma das duas coisas.