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Segurando uma Bíblia, mas sem exibir as atas da controversa eleição presidencial do último domingo, 28, Nicolás Maduro acusou a oposição de tentar “mergulhar a Venezuela em uma guerra civil outra vez”.
Maduro também criticou a comunidade internacional por não reconhecer os “direitos soberanos e independentes” do país.
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“Quantas provas mais temos que apresentar para que vocês digam ‘já basta’? A Venezuela tem a sua verdade e eu venho aqui defender a verdade do meu país. Não tenho medo das mentiras de vocês, vou enfrentá-las com a verdade’”, disse.
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Durante seu discurso, Maduro consultou a Bíblia e citou um versículo do livro de João, capítulo 20:
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“Estenda a mão, coloque-a ao meu lado e não seja um incrédulo, mas um crente. Então Tomé respondeu: ‘Meu Senhor e meu Deus’. E Jesus lhe disse: ‘Porque você me viu, Tomé, você acreditou. Bem-aventurados os que não viram e acreditaram’. Eu falei [que entregaria a ata] e alguns acreditaram. E outros tiveram que ver para crer. Bem-aventurados aqueles que acreditaram sem ver”, recitou Maduro.
Em outro momento, o venezuelano expressou críticas ao Centro Carter, uma organização de renome em observação eleitoral, que na terça-feira, 30, afirmou que a eleição sob a administração chavista “não pode ser considerada democrática”.