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O julgamento do ex-jogador Daniel Alves, acusado de estupro, começou no início desta semana, segunda-feira, 5 de fevereiro, em Barcelona, na Espanha.

O ex-atleta teria, supostamente, agredido sexualmente uma mulher, de 23 anos, em uma casa noturna na cidade catalã.

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O Ministério Público da Espanha pede que Daniel Alves seja condenado por 9 anos de prisão.

Já a suposta vítima, que acusa o brasileiro, pede para que ele seja condenado pela pena máxima, que é de 12 anos de prisão.

Entretanto, a defesa do ex-jogador, que chegou a solicitar suspensão da audiência, quer que ele seja absolvido, mas sugere como alternativa 1 ano de prisão – o qual já foi cumprido – mais uma multa de 50 mil euros ( aproximadamente R$ 267,5 mil)

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Relembre o caso

O caso teve sua primeira repercussão na imprensa espanhola ainda no ano passado. No dia 31 de dezembro, o diário ABC revelou que Daniel Alves teria violentado sexualmente uma jovem na casa noturna Sutton no dia anterior. A mulher esteve acompanhada por amigas a todo o instante e a equipe de segurança da casa noturna acionou a polícia, que colheu o depoimento da vítima.

No dia 10 de janeiro, a Justiça espanhola aceitou a denúncia e passou a investigar o jogador brasileiro, que, por muitos anos, defendeu a camisa do Barcelona.

Inconsistências nas versões dadas pelo atleta à Justiça, além da possibilidade de fuga do país europeu, fizeram com que a juíza Maria Concepción Canton Martín decretasse a prisão no dia 20 de janeiro.

Durante o período em que está recluso, o brasileiro mudou o seu depoimento por mais de uma vez, trocou de advogado de defesa e teve negado outros recursos para responder à acusação em liberdade.

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Além disso, entrou em um processo de divórcio com a modelo e empresária espanhola Joana Sanz, que acabou não indo adiante.

Nas contradições, Daniel Alves chegou a dizer que não conhecia a mulher que o acusava. Depois, argumentou que houve relação sexual com ela, mas de forma consensual.

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Após nova mudança de direção, a defesa de Daniel Alves vai alegar, durante o julgamento, que o jogador estava bêbado na noite em que foi acusado do abuso.

De acordo com El Periódico, esta nova versão dos fatos, a quinta apresentada pelos advogados, tem a intenção de atenuar a pena do jogador brasileiro, pois o colocaria como “uma pessoa sem conhecimentos de suas ações” em razão dos efeitos do álcool.