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A constatação da Polícia Federal (PF) que, desde abril, já realizou 52 operações em 19 estados, em busca de provas para aprofundar as investigações sobre as possíveis fraudes e as suspeitas em licitações, compras de insumos com empresas de fachada e superfaturamento na aquisição de equipamentos durante a pandemia somam mais de R$ 2 bilhões.
Investigadores apuram agora, dentro desse universo de R$ 2 bilhões, quanto de fato foi desviado. Todas essas ações somaram 11 prisões preventivas, 120 detenções temporárias e 929 mandados de busca e apreensão.
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Investigações no Recife
Em junho, a Polícia Federal revelou durante os detalhes das Operações Casa de Papel e Antídoto, que tiveram como alvos as Prefeitura do Recife, do Cabo de Santo Agostinho, de Olinda e de Paulista, além de empresários e pessoas apontadas como “laranjas” da organização criminosa que vendeu EPIs para essas Prefeituras, que cerca de 15 inquéritos já teriam sido instaurados para investigar desvios de recursos públicos durante a pandemia de COVID-19.
Além das já citadas Casa de Papel e Antídoto, uma terceira, chamada de Apneia e que também teve como alvo a Prefeitura do Recife, investiga a compra de respiradores de porcos que sequer tinham autorização da ANVISA para sua utilização em humanos.
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Não foram dados mais detalhes sobre as demais investigações nem quem seriam os investigados.