Foto: Portal de Prefeitura/ Montagem

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O PSB (Partido Socialista Brasileiro), partido do governador Paulo Câmara e do prefeito Geraldo Júlio, é filiado a CSL. No documento enviado, sobre a crise da Venezuela, os socialistas defendem os princípios da autodeterminação dos povos e criticam o Grupo de Lima.

A Coordenação Socialista Latino-americana (CSL), entidade formada por partidos socialistas e movimentos políticos de 11 países da América Latina e Caribe, divulgou neste domingo (5/5) a Declaração de Lima, com as conclusões da reunião que promoveu na capital do Peru neste final de semana.

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“Por ter se tornado na prática, um braço internacional operador da agressão e da ingerência dirigida por Donald Trump contra a soberania e a autodeterminação daquele país”. De acordo com o texto, a CSL exige dos governos do Grupo de Lima que cessem as ações violentas que “buscam subverter a democracia e a institucionalidade” na  Venezuela.

“Sobre a grave situação de violação de direitos humanos e políticos contra Angela María Robledo que nas últimas eleições foi candidata a vice-presidente da República, pelo Partido Verde, na chapa de Gustavo Petro – e a prisão do
ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, considerada “injusta e política”.

A manifestação da CSL destaca as ameaças à Amazônia e aos povos indígenas do continente, e estabelece como pilares da luta das mulheres “paridade e alternância, a luta contra a violência de gênero e a participação política na
tomada de decisões”.

Durante o encontro, que teve como tema central “Socialismo Latino-americano para a paz e o bem-estar social”, os participantes escolheram a nova direção da CSL para o próximo triênio, que será coordenada pelo deputado federal e líder da Oposição Alessandro Molon, do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Por decisão unânime, Molon sucede ao companheiro de partido, o vice-presidente de Relações Governamentais do PSB, Beto Albuquerque.

Participaram da reunião 30 representantes da Argentina (Partido Socialista da Argentina), do Brasil (Partido Socialista Brasileiro – PSB e Partido dos Trabalhadores – PT), Colômbia (Movimento Colômbia Humana), México (Partido da Revolução Democrática – PRD), Paraguai (Partido Revolucionário Febrerista – PRF) e Peru (Partido Socialista – PS e Movimento Novo Peru), além dos congressistas peruanos Tania Pariona (MNP) e Alberto Quintanilla (PS-MNP) e de representantes do Movimento ao Socialismo Allendista, do Chile.

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