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O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello está sendo aconselhando a ir fardado à CPI da Covid, revela o site UOL. Pazuello prestará depoimento no próximo dia 19.

O general seria ouvido pelos senadores na quarta-feira (5), mas alegou que teve contato com pessoas infectadas por coronavírus e cancelou sua ida ao Senado, adiando para o dia 19.

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A orientação do comando do Exército é para que Pazuello se apresente em trajes civis, para desvincular sua imagem à das Forças Armadas. Mas, independente de ele está com ou sem farda, é esperado que o ex-ministro use máscara dessa vez.

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Amigos do ex-ministro, ao contrário, defendem que “amarrar” sua imagem à do Exército é uma maneira de “desencorajar” os parlamentares a fazer ataques a Pazuello, porque eles poderiam ser interpretados como agressões aos militares.

Embora o depoimento à CPI não seja um “ato de serviço”, ou seja, não tenha relação com o trabalho de Pazuello no Exército, ele, quando ministro da Saúde, era um militar “agregado” – o que significa que deixou temporariamente de ocupar uma vaga na Força, mas permaneceu em seus quadros. Isso, segundo conselheiros do general, significa que ele atuou no governo Bolsonaro “em cumprimento de missão” e, portanto, tem o direito de comparecer à CPI fardado.

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