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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes proibiu o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, de se comunicar com o ex-presidente, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, entre outros. A decisão foi assinada na última quarta-feira, 23 de agosto.

A restrição ocorre no inquérito das chamadas “milícias digitais” e vem após análise de dados encontrados no celular de Cid, que revelou “novos fatos”, segundo a Polícia Federal (PF).

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Segundo Alexandre de Moraes, “neste caso, a incomunicabilidade entre os investigados alvos das medidas é absolutamente necessária à conveniência da instrução criminal, pois existem diversos fatos cujos esclarecimentos dependem da finalização das medidas investigativas, notadamente no que diz respeito à análise do material apreendido e realização da oitiva de todos os agentes envolvidos.”

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Silêncio em depoimento

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Mauro Cid, convocado a depor à Comissão Parlamentar de Inquérito dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal, o tenente-coronel, ex-ajudante de ordem do ex-presidente Jair Bolsonaro, decidiu permanecer em silêncio, deixando de responder às perguntas que lhe forem feitas ao longo desta quinta-feira, 24 de agosto..

“Sem qualquer intenção de desrespeitar vossas excelências e os trabalhos conduzidos por esta CPI, considerando minha inequívoca condição de investigado e por orientação de minha defesa técnica, farei uso, em toda esta sessão, do meu direito constitucional ao silêncio”, declarou o militar antes que os deputados distritais membros da CPI começassem a interrogá-lo.

Conforme fez em julho, quando prestou depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso Nacional, Cid se apresentou fardado perante os deputados distritais, usando o uniforme do Exército, com todas suas condecorações visíveis.

Cid foi convocado a depor como testemunha sobre os fatos que culminaram na invasão e depredação do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e da sede do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, em 8 de janeiro deste ano.

Da redação do Portal com informações da CNN Brasil

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