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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi ouvido na segunda-feira, 24 de julho, pela Polícia Federal (PF) na investigação que apura os atos de hostilidade contra ele e seus familiares no Aeroporto de Roma, na Itália.
As informações sobre o episódio, que ocorreu na sexta-feira (14), foram prestadas pelo ministro e seus filhos na Superintendência da PF em São Paulo.
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A PF já identificou os suspeitos, que foram ouvidos na semana passada pela corporação. Os investigadores aguardam a liberação de imagens captadas pelo sistema de segurança do Aeroporto Fiumicino, o principal da capital italiana.
Os três suspeitos já estão no Brasil. De acordo com as investigações, o casal Roberto Mantovani Filho e sua esposa, Andrea Mantovani, e o genro, Alex Zanatta, estão envolvidos nas agressões.
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Segundo as reportagens divulgadas pela imprensa, o grupo teria chamado o ministro de “bandido e comunista”. Ao questionar os insultos, o filho do ministro foi agredido por um dos acusados. Moraes estava na Itália para participar de uma palestra na Universidade de Siena.
A defesa do casal Mantovani sustenta que seus clientes não têm relação com os fatos e trata o caso como um “equívoco interpretativo”.
No domingo (16), Alex Zanatta prestou depoimento na delegacia da Polícia Federal em Piracicaba, interior de São Paulo, e também negou ter proferido ofensas contra o ministro.
Expulsão de agressor
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O Partido Social Democrático (PSD) decidiu expulsar da sigla o empresário Roberto Mantovani Filho, que se envolveu em uma discussão com o ministro Alexandre de Moraes e o filho dele no Aeroporto na Itália. A expulsão foi decidida pelo presidente do PSD, Gilberto Kassab.
Roberto e a esposa, Andréa Mantovani, são investigados pela Polícia Federal por supostamente terem agredido o filho de Moraes no aeroporto da capital italiana, no dia 14 de julho.
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