O delegado responsável pelas investigações da morte do empresário, Rafael Gonçalves Elihimas, que foi assassinado por um Papangu, em Olinda, no Carnaval, informou a motivação do crime.

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Segundo a polícia, a morte do homem foi encomendada por uma facção criminosa, da área, que acreditavam que o empresário era informante da polícia.

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Em entrevista ao G1, o delegado Francisco Océlio, titular da 9ª Delegacia de Homicídios, disse que o posto de gasolina de Rafael era usado como ponto de apoio por policiais que investigavam a quadrilha da comunidade do V8, no bairro do Varadouro.

Nove indivíduos estão envolvidos no crime: cinco foram detidos, três estão fugidos, e um foi encontrado morto uma semana após o assassinato.

O delegado afirmou que um dos envolvidos teria emprestado um par de tênis para o “papangu” usar durante o crime, alegando que o calçado facilitaria a fuga do local.

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Océlio também mencionou que o atirador, identificado como Glaucio Pereira dos Santos, de 24 anos, não era membro do grupo criminoso.

Em seu depoimento, o papangu afirmou ter sido contratado especificamente para cometer o crime.

RELEMBRE A PRISÃO DO MANDANTE

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Pernambuco (FICCO/PE) conseguiu localizar e prender um suspeito de 38 anos, natural de Recife/PE e residente no bairro do Varadouro/Olinda/PE.

A prisão aconteceu no bairro de Vargem Pequena-Rio de Janeiro/RJ, por volta de 6h, da sexta (14), onde ele havia fugido desde 11/02/2024 e estava residindo desde então.

O foragido é considerado o mandante da execução do advogado e proprietário do posto de gasolina que ficava localizado na avenida Joaquim Nabuco, no bairro do Varadouro, em Olinda/PE, Rafael Gonçalves Elihimas, de 34 anos, que foi morto com cinco disparos de pistola (calibre.40), três dos quais na cabeça.

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O proprietário do posto tinha dois filhos, sendo uma menina de dez anos e um bebê de apenas quatro meses.

Na abordagem da prisão do mandante da execução do dono do posto de combustível, ele estava acompanhando de um elemento conhecido por Balaquinha, que tem Mandado de Prisão expedido pela Justiça Estadual de Olinda/PE.

O Balaquinha conseguiu fugir na abordagem pulando pela caixa de ar-condicionado, sofrendo alguns hematomas com a queda. As equipes policiais do Rio de Janeiro estão em diligências objetivando também realizar a sua captura.

A execução, ocorreu na tarde do dia 11 de fevereiro de 2024, um domingo de carnaval, na frente da sua genitora, quando os dois estavam trabalhando na loja de conveniência do posto naquele dia.

O executor Glaucio Pereira dos Santos, de 24 anos, que já foi preso pela polícia civil, estava fantasiado de papangu, estratégia que garantiu ao executor chegar bem perto da vítima sem chamar atenção, já que era domingo de carnaval e o posto ficava próximo de focos de folia.

A operação recebeu o nome de Quatro Cantos em alusão ao nome do posto de combustíveis e também por ser uma área muito conhecida do Sítio Histórico de Olinda, onde sempre ocorrem os encontros dos foliões nos festejos carnavalescos.

O preso foi recolhido a uma penitenciária estadual do Rio de Janeiro onde ficará à disposição da justiça pernambucana.

A Seção Pernambuco da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Pernambuco – FICCO/PE – composta pelas Polícias Federal (PF), Polícia Civil (PC), Polícia Militar (PM), Polícia Penal (PP), e Polícia Rodoviária Federal (PRF).

A FICCO-PE foi criada por meio de um acordo de cooperação técnica para atuar na repressão à criminalidade violenta.

A ideia é unir esforços e as experiências de cada órgão, trabalhando em ambiente comum com compartilhamento de informações e recursos materiais e humanos.

Entenda o caso

Na manhã desta sexta-feira, 1º de março, a Polícia Civil prendeu dois indivíduos suspeitos de estarem envolvidos no assassinato do proprietário de um posto de gasolina durante o carnaval deste ano em Olinda.

Rafael Gonçalves Elhimas foi vítima de disparos de arma de fogo dentro da loja de conveniência do posto Petrobahia, situado na Avenida Doutor Joaquim Nabuco, no Varadouro, em 11 de fevereiro por volta das das 15h30, de acordo com o horário que marcava no circuito de segurança, durante as festividades carnavalescas.

Segundo a Polícia Civil, o crime foi registrado como homicídio pela equipe da Força Tarefa de Homicídios.