No dia 29 de juNHo, a Petrobrás anunciou uma decisão que promete movimentar a indústria de óleo e gás: a retomada das obras do Trem 2 da Refinaria Abreu e Lima (RNEST)  em SUAPE. O Conselho de Administração da empresa bateu o martelo e aprovou o reinício da construção desse projeto, que estava interrompido desde 2015. Essa notícia traz esperança para o setor e promete impulsionar a economia brasileira nos próximos anos.

A decisão da Petrobrás de retomar as obras do Trem 2 da RNEST foi baseada em uma criteriosa reavaliação do projeto. A empresa confirmou que, com base nas premissas do seu Plano Estratégico 2023-2027, a obra se mostrou economicamente atrativa. Essa análise certamente leva em consideração o mercado e suas necessidades, além de seguir todas as diretrizes de governança e procedimentos internos aplicáveis.

A refinaria Abreu e Lima, estrategicamente localizada em Pernambuco, está conectada ao sistema logístico nacional e desempenha um papel fundamental no desenvolvimento do Nordeste brasileiro.

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A RNEST já iniciou suas operações em 2014, com o primeiro conjunto de unidades, conhecido como Trem 1. Essa refinaria, considerada a mais moderna já construída pela Petrobrás, tem capacidade para processar 115 mil barris de petróleo por dia. Com a conclusão do Trem 2, a capacidade total de processamento da planta poderá chegar a 230 mil barris por dia, o que representa um aumento significativo na produção de derivados.

Além disso, a retomada do projeto proporcionará a adição de aproximadamente 13 milhões de litros de diesel S10 por dia à capacidade de produção nacional. Isso é fundamental para o mercado brasileiro, que demanda cada vez mais esse tipo de combustível. Com o aumento da capacidade da RNEST, a Petrobrás estará contribuindo para a oferta e disponibilidade de derivados de petróleo, em especial o diesel.

A decisão de retomar as obras do Trem 2 da RNEST também reflete o compromisso da Petrobrás em modernizar suas operações, levando em consideração não apenas a viabilidade econômica, mas também as necessidades da sociedade e do mercado. A empresa está empenhada em atender às demandas por combustíveis de qualidade, de forma sustentável e eficiente.

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A construção do Trem 2 foi interrompida em 2015, devido aos desdobramentos das investigações da Operação Lava Jato, que envolveram gestores da Petrobrás acusados de irregularidades nas obras do empreendimento. Essa pausa representou um grande desafio para a empresa e para o setor como um todo.

Mais tarde, a Petrobrás tentou vender a RNEST, junto com outras refinarias, como parte de um acordo com o Conselho Administrativo Econômico (CADE), mas não obteve sucesso nas negociações. Em 2021, a estatal decidiu prosseguir com a construção da refinaria e, com a mudança na diretoria, o projeto ganhou novo fôlego.

A retomada das obras da RNEST em SUAPE é uma excelente oportunidade para investidores e empresas do setor de óleo e gás. Com a expansão da capacidade de refino nacional, novas oportunidades de negócio surgirão, tanto para fornecedores de equipamentos e serviços quanto para profissionais qualificados que poderão atuar nesse projeto tão importante.

Fonte: Petróleo e Gás

 

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