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Os ministros André Mendonça e Luís Roberto Barroso trocaram farpas nesta quinta-feira, 20 de junho, antes da retomada do julgamento sobre a descriminalização do porte de maconha para consumo pessoal.

Como presidente do STF, Barroso vem tentando afastar a ideia de que o tribunal está legalizando o consumo de drogas.

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Magistrado avalia que o debate foi contaminado por críticas infundadas de setores conservadores e que a Corte tem sido mal compreendida.

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A Lei de Drogas não pune o porte de maconha com pena de prisão. Com isso, os ministros caminham para declarar que esse não é um crime, mas um ilícito administrativo.

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Também estão debatendo para definir uma quantidade objetiva que diferencie o traficante do usuário.

Antes de reabrir a votação, Barroso afirmou que há “desinformação” em relação ao tema.

O presidente do STF contou que, antes da sessão, conversou com o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Jaime Espengler, e que o líder religioso foi uma das vítimas de fake news que, na avaliação de Barroso, orbitam o julgamento

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Assista o momento:

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Pastor presbiteriano, André Mendonça votou contra a descriminalização do porte de drogas para uso pessoal e defendeu que o STF está avançando sobre uma prerrogativa do Congresso Nacional.

Barroso retrucou:

Estadão Conteúdo