O presidente Jair Bolsonaro participou, no último sábado, 30 de outubro, da abertura da 16ª reunião de Cúpula do G20, grupo formado pelas 20 maiores economias do mundo, em Roma, na Itália. Ao chegar ao evento, o presidente brasileiro foi recebido pelo primeiro-ministro italiano, Mario Draghi.

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O encontro seguiu até o domingo (31), com discussões centradas em economia e saúde global, mudanças do clima e desenvolvimento sustentável. Bolsonaro esteve na capital italiana acompanhado dos ministros das Relações Exteriores, Carlos França, e da Economia, Paulo Guedes.

O chefe de Estado italiano cumprimentou diversos líderes antes da cerimônia de abertura, mas evitou apertar a mão de Bolsonaro. A imprenssa italiana destacou a declaração do Presidente brasileiro de que não se vacinaria contra a Covid-19.

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Foi divulgada ao final do encontro, a Declaração de Roma dos Líderes do G20, com consenso dos governantes em várias áreas. Em eventos paralelos, dois temas também serão tratados: o apoio a pequenas e médias empresas e empresas comandadas por mulheres e o papel do setor privado na luta contra as mudanças do clima.

O Brasil defendeu respostas robustas para a recuperação econômica no pós-pandemia e um comércio internacional com menos barreiras tarifárias, destacando que o comércio e os investimentos internacionais são instrumentos poderosos para a promoção do desenvolvimento sustentável.

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Nesse sentido, as reformas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Mundial do Comércio (OMC) também estiveram em debates. Outra prioridade do Brasil passa pela inclusão social e a participação das populações menos influentes na prosperidade comum.

Vandalismo

Um grupo de vândalos picharam e jogaram fezes na prefeitura do pequeno vilarejo italiano de Anguillara Veneta depois que a prefeita da cidade decidiu conceder o título de cidadão honorário ao presidente Jair Bolsonaro.

“A figura de Bolsonaro representa perfeitamente o modelo capitalista, predatório, destrutivo e colonialista contra o qual lutamos. (…) Sempre apontamos o dedo para os responsáveis pela crise climática e contra todas as grandes potências da terra que promovem um modelo de desenvolvimento que ameaça a vida em nosso planeta. Diante disso, Bolsonaro encarna o principal inimigo do clima, da vida e dos territórios”, afirmou o grupo intitulado Rise Up 4 Climate Justice através redes sociais.

Agência Brasil