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A Polícia Federal (PF) efetuou a prisão do deputado estadual Capitação Assumção (PL-ES), na noite da quarta-feira, 28 de fevereiro.

O motivo da prisão foi o descumprimento de medidas cautelares por parte de Assumção. O pedido foi feito pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES), que foi feito ainda em janeiro de 2023 ao ministro Alexandre de Moraes.

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O deputado foi levado ao Quartel da Polícia Militar, em Maruípe, Vitória e, a princípio, vai ficar preso sozinho.

Medidas Cautelares

Após megaoperação da PF, em dezembro de 2022, o deputado é acusado por envolvimento em atos antidemocráticos, esquema de fake news e ataques ao STF, o parlamentar retirou a tornozeleira durante sessão da Assembleia, em fevereiro de 2023, por cerca de 4 minutos, diante das câmeras.

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“Só um instantinho que vou tirar um negócio que está me atrapalhando, senão não vou falar direito. Depois eu coloco de novo”, afirmou, ao vivo, na TV Assembleia.

Na ocasião ele fez críticas ao Judiciário com o dispositivo em mãos.

Histórico

Capitão da reserva da Polícia Militar, Assumção emergiu como um dos principais figuras na liderança da greve dos PMs em seu estado em 2017.

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O mandado de prisão foi emitido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, fundamentado no descumprimento de uma medida cautelar.

Anteriormente, ele já havia sido alvo de uma operação autorizada pelo STF em dezembro, devido à sua participação em atos antidemocráticos após as eleições de 2022.

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PF cumpre mandados em oito estados na Operação Lesa Pátria

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira (29), a 25ª fase da Operação Lesa Pátria, com o objetivo de identificar pessoas que financiaram e fomentaram os atos golpistas ocorridos em Brasília no dia 8 de janeiro do ano passado, quando as sedes dos Três Poderes da República foram invadidas e depredadas por manifestantes políticos radicais.

Em nota, a PF informa que seus agentes estão cumprindo 34 mandados judiciais, dos quais 24 de busca e apreensão, três de prisão preventiva e sete de monitoramento eletrônico, nos Estados de Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Tocantins, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Espírito Santo, além do Distrito Federal.

Todos os mandados foram autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).