O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) iniciou uma paralisação de advertência de 24 horas, a partir desta quarta-feira, 5 de junho, resultando na oferta limitada de serviços nas delegacias do Estado.

Durante esse período, apenas os atendimentos relacionados a casos de violência contra a mulher e flagrantes de ocorrências graves, como homicídios, latrocínios e estupros, serão disponibilizados. Além disso, serão elaborados laudos para respaldar os inquéritos de crimes contra mulheres.

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A paralisação está programada para durar até as 7h de quinta-feira (6), afetando serviços como a emissão de identidades, liberação de corpos no Instituto de Medicina Legal (IML) e registro de Boletins de Ocorrência.

Adicionalmente, a entidade informou que os efetivos não serão disponibilizados para operações de repressão qualificadas durante o período de paralisação.

O Sinpol-PE justifica o movimento como uma forma de alertar para a falta de diálogo com a categoria. Além disso, questiona a redução de 11,6% nos casos de Mortes Violentas Intencionais (MVI) registrada em maio deste ano.

Em uma declaração divulgada na terça-feira (4), o líder sindical contestou as estatísticas de criminalidade anunciadas pelo governo.

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De acordo com o governo estadual, houve uma redução de mais de 11% nos casos de assassinato em maio de 2024 em comparação com o mesmo mês do ano anterior.

O sindicato reportou uma diminuição nas ocorrências de MVIs em Pernambuco de janeiro a maio de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Durante uma reunião, a governadora foi informada de que maio registrou o menor número de MVIs desde 2004.

Além disso, a Secretaria de Defesa Social anunciou uma redução nos homicídios em Recife durante maio, sendo o menor resultado dos últimos cinco anos.

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Houve também uma diminuição de 11% nos Crimes Violentos contra o Patrimônio no estado de janeiro a maio de 2024 em comparação com o mesmo período do ano anterior.

A SDS não se pronunciou sobre uma paralisação anunciada pelo Sinpol-PE, mas o secretário de Defesa Social afirmou que as negociações estão sendo conduzidas pela Secretaria de Administração.