Nesta terça-feira, 11 de junho, pela manhã, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) comentou em sua rede social sobre a declaração de Lula, onde o presidente afirma que não há razão para a greve dos professores está acontecendo.

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Em post feito no X, antigo Twitter, Nikolas Ferreira diz que ouviu na Comissão da Educação que as negociações estavam acontendo e que Lula iria resolver. Mas posteriormente, o presidente disse que não ver razão pra greve existir.

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“Ouvi na comissão de educação que as negociações estavam acontecendo e Lula iria resolver a greve. Resultado: Lula disse que não há razão pra greve existir até agora e deu uma banana pros professores”, declarou o deputado.

Entenda o caso

Na segunda-feira, 10 de junho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) agendou uma reunião com reitores de universidades federais no Palácio do Planalto. No entanto, esperava que o encontro não tivesse impacto significativo nas greves em curso dos professores e técnicos das instituições federais em todo o Brasil.

O governo planejou anunciar um aumento de verbas para as universidades aos reitores, porém os sindicatos de professores e funcionários, que estão em greve, criticaram a falta de diálogo e exigiram uma proposta mais satisfatória de reajuste salarial e de carreira.

A reunião devia incluir a participação da Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior) e do Conif (Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica).

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A greve, que já dura mais de 60 dias, envolve professores e servidores técnico-administrativos. O governo propôs um aumento salarial em 2025 e 2026, mas foi rejeitado pelos sindicatos, que insistem em um reajuste imediato para compensar as perdas com a inflação. Apenas um sindicato assinou o acordo, mas foi suspenso por uma liminar judicial.

Os sindicatos também defendem um aumento no orçamento das universidades e institutos federais, com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior cobrando um aporte de pelo menos R$ 2,5 bilhões para evitar a paralisação das atividades por falta de verba.

O valor exato a ser anunciado pelo presidente ainda não foi divulgado pelo Planalto, mas o Ministério da Educação confirmou os preparativos para o anúncio.