Continua após a publicidade:
O Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST) divulgou, na quinta-feira, 01 de fevereiro, a pré-candidatura de Tomás Agra como vereador da cidade do Recife. A anunciação aconteceu durante um evento que marcava os 4 anos da Campanha Mãos Solidárias, no Armazém do Campo.
Tomás Agra deu início à militância no movimento estudantil, e passou a atuar como advogado popular do próprio movimento e logo após, nas fileiras do MST, tem atuado na luta contra a fome na capital pernambucana.
Continua após a publicidade:
A deputada estadual e militante do movimento, Rosa Amorim (PT-PE), marcou presença na solenidade e contou também com a participação de lideranças de várias comunidades e bairros da região de Pernambuco.
“Recife é uma das capitais mais desiguais do país e o MST vem lutando contra isso há anos através das ações de solidariedade. Agora queremos atuar na Câmara dos Vereadores para garantir o combate à fome e à pobreza aqui na capital através do poder público”, afirmou o pré-candidato.
Movimento marca 40 anos
O encontro reuniu ao longo da semana os dirigentes do movimento na Escola Nacional Florestan Fernandes em Guararema, na Grande São Paulo.
Continua após a publicidade:
O espaço é um centro de formação do MST, que comemora 40 anos de fundação. Em entrevista coletiva mais cedo, os representantes dos sem-terra reclamaram dos poucos avanços na redistribuição de terras durante o primeiro ano de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O Ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, esteve presente no espaço.
“O tempo político nosso é o tempo da pressa. A bandeira política nossa é a reforma agrária”, enfatizou ao discursar no encerramento do encontro da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
O ministro afirmou, no entanto, que está preparado para superar os obstáculos e conduzir um programa que garanta terras para as famílias camponesas.
Continua após a publicidade:
“Sobre a reforma agrária, nós vamos tocar em todos esses pilares da dificuldade histórica do Brasil. Nós já estamos preparados para desencadear esse processo de reforma agrária”, disse.
