O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, anunciou em sua rede social neste sábado, 24 de fevereiro, que o órgão vai atuar para identificar “redes de desinformação” que espalham fake news sobre a situação das crianças na Ilha de Marajó, no Pará.
Segundo Messias, a investigação será coordenada pela Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia;
“Determinei à PNDD que atue imediatamente na identificação de redes de desinformação, que criam desordem informacional sobre a Ilha de Marajó. Os marajoaras merecem respeito e um tratamento digno de todo o Poder Público. O Governo Federal está empenhado em apurar denúncias sérias para desarticular redes de tráfico humano e exploração sexual e infantil em todo o território nacional. Protejamos as nossas crianças sem a propulsão de notícias falsas!”, escreveu.
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Determinei à PNDD @AdvocaciaGeral que atue imediatamente na identificação de redes de desinformação, que criam desordem informacional sobre a Ilha de Marajó.
— Jorge Messias (@jorgemessiasagu) February 24, 2024
Os marajoaras merecem respeito e um tratamento digno de todo o Poder Público.
O Governo Federal está empenhado em…
O assunto recebeu atenção nacional após música que denuncia os crimes viralizar nesta semana.
A canção “Evangelho de Fariseus”, da cantora gospel Aymeê, foi apresentada na na semifinal do Dom Reality no dia 16 de fevereiro.
A canção citou a Ilha do Marajó e a exploração sexual infantil que ocorre na região. Na letra, Aymeê critica o posicionamento de líderes religiosos em relação ao que acontece na ilha.
Ao terminar a música, a cantora relatou que crianças na Ilha do Marajó chegam a se prostituir por R$5 para os turistas que visitam a região.
A música gerou uma onda de compartilhamentos sobre a situação naquela região após o influenciador Carlinhos Maia chamar atenção ao problema. #Marajó estava no Trend Topcis do Twitter na noite da última quarta (21).
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