O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar o projeto de lei (PL) que equipara o aborto realizado após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio. O presidente disse que ‘tem dito à bancada do governo no Congresso para tomar uma posição e ter a coragem de debater e divergir’.

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A Câmara aprovou a urgência do projeto no último dia 12. A votação relâmpago aconteceu de modo simbólico e sem que o nome do projeto fosse citado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), quando pautado no plenário. Alguns parlamentares nem sequer perceberam o que estava sendo votado. Houve reclamações sobretudo do PSOL, que é contrário à iniciativa.

Nos dias seguintes à aprovação, contudo, o governo tentou se manter distante da discussão para evitar um desgaste de ser atrelado a mais uma possível derrota no Congresso. Segundo relatos, porém, a influência da primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, teria influenciado uma mudança de postura.

Estadão Conteúdo