O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou na manhã desta segunda-feira, 18 de março, o uso da religião como instrumento político.

Durante sua fala inicial na primeira reunião ministerial do ano, o presidente mostrou que o tema continua sendo uma preocupação do governo, que tem visto no eleitorado evangélico um grupo desafiador de se aproximar.

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O eleitorado evangélico mostrou, ao longo dos últimos anos, uma proximidade maior com o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, e tem estado no mapa do atual governo como uma área de alerta.

Para citar um exemplo da dificuldade do governo com esse público, pesquisa Genial/Quaest divulgada no início do mês sobre o governo mostra uma queda na aprovação do trabalho do presidente Lula.

A avaliação de governo também piorou. De acordo com a pesquisa, 34% avaliam como negativo (eram 29% em dezembro) e 35% como positivo (eram 36%).

Segundo o levantamento, os índices foram puxados principalmente pela opinião dos evangélicos no que diz respeito às declarações de Lula sobre o conflito entre Israel e Palestina.

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A comparação foi considerada exagerada por 60% dos entrevistados e por 69% dos evangélicos.

Estadão Conteúdo