A Polícia Civil de São Paulo instaurou um inquérito para investigar o vereador Rubinho Nunes (União Brasil) após ele apresentar dois pedidos de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) na Câmara Municipal de São Paulo contra o padre Julio Lancellotti.

A ação foi iniciada a pedido do Ministério Público de São Paulo (MPSP).

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Pedido do Ministério Público e acusação

O pedido de abertura de inquérito pelo MPSP foi motivado por uma denúncia do Instituto Padre Ticão. A entidade acusou o vereador de abuso de autoridade, alegando que Nunes tentou abrir uma CPI “sem qualquer indício de conduta criminosa por parte do pároco, com a única motivação de obter ganho pessoal e capital político”.

Pedidos de CPIs na Câmara Municipal

Nos últimos meses, Rubinho Nunes protocolou dois pedidos de CPI na Câmara de São Paulo:

  1. Primeiro pedido (dezembro do ano passado): Visava investigar ONGs que atuam na Cracolândia. Embora o nome de Julio Lancellotti não estivesse no texto, o vereador fez várias referências ao sacerdote em suas redes sociais;
  2. Segundo pedido (março deste ano): Propunha a abertura de um colegiado para investigar abuso e assédio sexual contra pessoas vulneráveis, usuárias de drogas e em situação de rua. Novamente, Lancellotti não foi citado no texto, mas o foco principal era ele.

Acusações contra Padre Julio Lancellotti

Semanas antes do segundo pedido de CPI, a revista Oeste divulgou uma perícia contratada por Rubinho Nunes, que alegava que Julio Lancellotti aparecia em uma videochamada íntima com um menor de idade. O sacerdote negou todas as acusações.

Reação de Rubinho Nunes

Em resposta às investigações, Rubinho Nunes classificou a representação como “um completo absurdo” em suas redes sociais.

O parlamentar afirmou que não houve abuso de autoridade em relação à CPI e mencionou que está considerando apresentar uma representação criminal contra os responsáveis pelo Instituto Padre Ticão.

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