O prefeito de Recife, João Campos (PSB), decidiu exonerar dois dos quatro nomes que havia filiado, em abril, a partidos aliados, às vésperas do prazo para desincompatibilização, abrindo especulação de uma possível composição de chapa nas eleições deste ano.

Marília Dantas (MDB), agora ex-secretária de Infraestrutura, que também ocupava o cargo de presidente da Empresa de Limpeza Urbana (Emlurb), e Victor Marques Alves (PCdoB), que atuava como chefe de gabinete com status de secretário, estão oficialmente fora da administração.

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A medida, divulgada em edição extraordinária do Diário Oficial às 23h de ontem, indica que duas pessoas de sua máxima confiança estão agora disponíveis para ocupar a vaga de vice na disputa pela reeleição.

Na decisão, João Campos levou em consideração pesquisas e discussões com os partidos aliados para escolher nomes locais. Levantamentos internos indicam que o vice, de acordo com o desejo dos recifenses ouvidos, precisará ser alguém com participação ativa na gestão, além de ter um perfil jovem e dinâmico semelhante ao do prefeito, que atualmente desfruta de uma aprovação superior a 80%.

Essa movimentação também sugere que a possibilidade do Partido dos Trabalhadores ocupar o tão almejado protagonismo está se tornando cada vez mais remota.

Sem consultar João Campos, o PT chegou a indicar dois nomes para uma possível vaga de vice: o do deputado federal Carlos Veras (apoiado pelo grupo ligado ao senador Humberto Costa) e o do assessor do Ministério das Relações Institucionais Mozart Sales (defendido pelo grupo da senadora Teresa Leitão).

Além dos dois nomes exonerados, João Campos ainda conta com os secretários de Planejamento, Felipe Matos (Republicanos), e Maíra Fischer (União Brasil). A atual secretária-executiva de Infraestrutura, Débora Feijó, assume a pasta como titular. A chefia de gabinete permanece vaga por enquanto.

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