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Carlos Manuel Baigorri, presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), defendeu que o órgão adquira poderes para regular e fiscalizar plataformas digitais. Durante uma audiência na Câmara dos Deputados, na última quarta-feira, 15 de maio, Baigorri argumentou que, embora a Anatel já possua poder de polícia previsto em lei, sua atuação atual está limitada às empresas de telecomunicação.

Atuação da Anatel nas eleições de 2022

Baigorri destacou a parceria da Anatel com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante as eleições de 2022. Nesse período, a Anatel atuou junto às operadoras de telecomunicação para retirar do ar o aplicativo Telegram, após denúncias de disseminação de informações falsas.

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No entanto, ele esclareceu que a agência não possui autoridade para agir sobre postagens e perfis específicos nas plataformas digitais.

Proposta do presidente para supervisão das redes sociais

O presidente da Anatel acredita que a agência pode assumir um papel de supervisora das redes sociais sem necessidade de aumentar seu orçamento. Segundo Baigorri, há uma lacuna na responsabilização das redes sociais.

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Ele comparou a situação com a da imprensa tradicional, que pode ser responsabilizada pelo conteúdo publicado, enquanto as plataformas digitais não têm a mesma responsabilidade.

Objetivo da proposta

A proposta do presidente visa ampliar o alcance da Anatel, permitindo que a agência atue de maneira mais efetiva na regulação e fiscalização das plataformas digitais, promovendo maior responsabilização e controle sobre o conteúdo disseminado nas redes sociais.